Prestação de Serviço em Estimativa Populacional de Cães e Gatos nos Municípios
IMVC e AAC&T
A estimativa da população canina e felina de um município é um dado importante para determinação de políticas públicas, principalmente, relacionadas à saúde pública e manejo populacional destas espécies. A presença de superpopulações de animais nas ruas é um problema social criado por pessoas e não pela natureza. O potencial de risco dessa aglomeração afeta a saúde coletiva e a ordem social, pois a densidade aumentada de animais e a presença de vetores facilita a disseminação de zoonoses. Deve-se, também, destacar que a superpopulação de animais predispõe eles à situação de maus-tratos, à acidentes automobilísticos, à ocorrência de crias indesejadas e as pessoas à acidentes por mordedura, entre outras ocorrências.
Mediante o aumento por políticas públicas eficientes de manejo populacional de cães e gatos, particularmente devido a grande quantidade de animais vivendo nas ruas, os programas de controle populacional para serem bem-sucedidos, precisam basear-se em dados confiáveis, evitando informações populacionais imprecisas ou incorretas. Por isso, cada município deve avaliar sua realidade socioeconômica, buscar formas de obtenção de informação sobre o tamanho real da população canina e felina, incluindo os animais semi e os não domiciliados, que muitas vezes não são contabilizados nos censos gerais. Essa abordagem facilitará aos gestores a tomada de decisões para estimar futuros investimentos.
Ao contrário da contagem da população humana, não há levantamentos regulares para dimensionar a quantidade de animais de estimação. Essa falta de dados impacta diretamente no planejamento de ações essenciais nos municípios. Os dados seriam fundamentais para diversas iniciativas, especialmente nas estratégias de vacinação, controle de doenças e campanhas de adoção e esterilização. Ao dimensionar a quantidade de animais, pode-se direcionar recursos de maneira mais eficaz, prevenindo doenças que afetam tanto animais quanto humanos, e promovendo um melhor manejo destas populações.
Existem diversas metodologias disponíveis para se realizar estimativas de população animal em áreas urbanas, seja por meio de um estudo censitário e estudo amostral. A principal diferença entre um estudo censitário e um estudo amostral está no alcance da coleta de dados. Enquanto um estudo censitário analisa toda a população, um estudo amostral analisa uma parte dela. A escolha entre essas abordagens depende dos objetivos da pesquisa, do tamanho da população, dos recursos disponíveis e da precisão desejada.
O censo é um método de análise das características de uma população, como a contabilização e caracterização dos cães e gatos de uma determinada região, território. Neste modelo investigatório, o ideal é incluir tanto os cães e gatos domiciliados, quanto os semi-domiciliados. Esse levantamento pode ocorrer por meio de entrevistas presenciais ou por telefone em uma quantidade selecionada de residências e bairros da cidade, a fim de estimar o universo total da população de cães e gatos. No entanto, o acesso a todas as pessoas do grupo selecionado torna o censo um processo demorado, especialmente quando realizado pelo IBGE, que acontece a cada 10 anos.
A pesquisa amostral, também conhecida como amostragem, é um método de subestimativas que envolve a generalização sobre uma população total à partir de uma parcela representativa dessa população. Nesse método, é selecionada uma amostra aleatória para inferir informações sobre toda a população.
É importante reconhecer que a qualidade e a validade dos resultados de um estudo não necessariamente estão ligados a serem censitários ou amostrais. Um estudo amostral com seleção apropriada da amostra, da metodologia de pesquisa e do rigor estatístico podem oferecer resultados com altíssima precisão, mesmo que não avaliem a população inteira como os censitários.
A AAC&T e o IMVC têm conduzido pesquisas semelhantes e prestando serviços no Brasil para estimar a população de cães e gatos. Para saber mais sobre estimativa populacional e aplicar em sua cidade, entre em contato conosco pelo email
thiago.pinto@aacet.com.br / contato@institutomvc.org.br