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SAÚDE COLETIVA

A saúde coletiva, privilegia, nos seus modos de análise, quatro focos de tomadas de decisão: as politicas (formas de distribuição do poder, eleição de prioridades, perspectivas de inclusão social e visão de saúde): as práticas (ações institucionais, profissionais e relacionais, permeabilidade às culturas, produção de conhecimento); as técnicas (organização e regulação dos recursos e processos produtivos) e os instrumentos (os meios para intervenção). As ações da saúde coletiva têm como eixo norteador as necessidades sociais em saúde e, nesse sentido, preocupam-se com a saúde do público, sejam indivíduos, grupos étnicos, gerações, classes sociais e populações, instigando uma maior e mais efetiva participação da sociedade nas questões da vida, da saúde, do sofrimento e da morte, na dimensão do coletivo e do social.

Cabe à saúde coletiva, dentre as áreas da grande área da saúde, propor outros modos de pensar a formação e a educação em saúde, de modo que possibilite ao conjunto das áreas que compõem as ciências da saúde, bem como às demais áreas, subáreas ou especialidades que configuram o trabalho em saúde, uma visão ampliada do campo e contribua para a tomada de posse dos saberes e práticas que possam potencializara mudança do quadro atual predominante, que não se restringe ao conhecimento técnico ou à ciência, mas contempla a percepção e o exercicio do poder que nos impulsiona para construção de projetos de vida, de liberdade e de felicidade, com a viabilização dos sonhos pessoais e profissionais por saúde.

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